Os docentes do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) bem avaliados na pesquisa da Comissão Própria de Avaliação, feita no final do ano passado (2023), receberam o troféu Professor Nota 10. Além de serem pegos de surpresa dentro da sala de aula, os docentes homenageados foram convidados para um encontro especial, um coffee break realizado pela reitoria e pela direção dos cursos. “Ter um professor motivador faz diferença. Muitas vezes faz o estudante se encantar e desenvolver a curiosidade para o seu protagonismo. São professores que vêm se destacando, brilhando”, disse a reitora, Verônica Albuquerque, durante o discurso.

‌Alcides Pissinatti, docente do curso de Medicina Veterinária que leciona no Unifeso há mais de 20 anos, e ficou entre os bem avaliados da CPA, também recebeu a homenagem “Professor Cezar Antonio Elias”, criada pela Instituição para estimular e reconhecer os professores. “Me senti muito alegre, evidentemente, mas não me acho merecedor de uma homenagem forte como esta, tão significativa. Eu vim preparado mais para as discussões e tudo mais, e foi uma surpresa agradável. Espero que isso me ajude a colaborar com a instituição que eu acho exemplar”, disse emocionado após receber a medalha.

‌Quem também ficou feliz com a homenagem ao professor Pissinatti foi o coordenador do curso de Medicina Veterinária, André Martins. “É uma honra tê-lo no curso. É um pesquisador, professor com o nome científico de um animal ainda em vida, sendo uma honra para a Instituição. A Reitora Verônica foi muito feliz com a homenagem do Doutor Cezar Elias, que deve estar muito honrado com essa premiação ao Pissinatti”, confessou.

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Medalha Professor Cezar Antonio Elias

Nascido em 1925 no Rio de Janeiro e filho de imigrantes libaneses, Cezar Antonio Elias se formou em Medicina, Direito e Botânica, era doutor em Física Aplicada à Farmácia, e se dedicou à pesquisa e ao ensino de Biofísica e Fisiologia. Ingressou no Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) a convite do Professor Carlos Chagas Filho. Era fluente em diversas línguas, pintava quadros, era ligado às artes, à história e à filosofia. Na década de 1970, fez parte do primeiro grupo de corpo docente do curso de Medicina do Unifeso, onde permaneceu até 2018, quando faleceu aos 92 anos. A medalha com seu nome instituída pela universidade veio para homenagear grandes nomes da área acadêmica do Unifeso.



Por Paola Oliveira