O curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) aproveitou o VII Confeso (Congresso Acadêmico-Científico do Unifeso) para realizar mais uma edição do Dia do Peixe. Além de uma grade de palestras extensa, o evento contou com o tradicional almoço, organizado pelas turmas do segundo período. No cardápio, não podiam faltar pratos com tilápia, como hambúrguer e ceviche.
“A Liga Acadêmica de Aquicultura e Pesca e as turmas que organizaram o evento tiveram a ideia de fazer esta edição do Dia do Peixe junto com o Confeso. Achamos interessante experienciar esta proposta. Cada ano traz um desafio, e neste a questão é que estamos com duas turmas de segundo período organizando o evento, ou seja, são cerca de 140 pessoas envolvidas no projeto de organização do Dia do Peixe, mas está dando supercerto. Organizamos uma grade de palestras que estão lotadas; a cozinha e a copa estão funcionando a todo vapor; temos a banda da Veterinária presente e vamos trabalhar com afinco para evitar filas”, explicou a professora Beatriz Sturm.
Giovanna Lak Grynberg, estudante do 4º período do curso de Medicina Veterinária e presidente da Liga Acadêmica de Aquicultura e Pesca, ficou responsável pela organização do evento no ano passado e, este ano, deu todo apoio aos novos organizadores. “Fizemos um hambúrguer de peixe totalmente diferente este ano, que está bem mais crocante e saboroso, e teremos música ao vivo, para deixar o evento mais agradável. Aproveitamos a oportunidade do Confeso para atrair outros estudantes para o almoço e deixar o evento ainda melhor”, disse.
O evento contou também com atividades lúdicas, pensadas especialmente para os alunos da Creche Municipal Paraíso, que fica em frente ao campus Quinta do Paraíso. “Pensamos em atividades que envolvessem os animais, por isso trouxemos a Equipe Animal para fazer a parte de desenvolvimento ambiental. As crianças, cerca de 40, puderam ver a rã, o cágado e a jiboia. Fizemos também uma atividade de reaproveitamento de materiais, com a oficina de reaproveitamento de garrafas PET, que viraram bilboquês, além de pescaria, cama elástica, pintura na pele e pipoca”, contou Virgínia Juliana Pereira Xavier, estudante do 2º período do curso de Medicina Veterinária.
Entre as palestras, todas lotadas, os estudantes puderam conferir um pouco da experiência profissional do produtor Mário Porto, da MP Piscicultura Ornamental, fazenda localizada em Cachoeiras de Macacu, no Rio de Janeiro. O palestrante abordou todos os aspectos da criação e do mercado de peixes ornamentais, dando uma ideia de cadeia de produção.
“Comecei na piscicultora ornamental há 30 anos. O aquarismo é uma fonte de aprendizado, há vários aspectos físico-químicos que temos que conhecer. Existem muitas espécies e variedades de peixes ornamentais, chegando a casa dos mil. Sendo que os ornamentais são muito mais sensíveis do que os peixes de corte, necessitando de uma atenção maior. Há várias formas de cultivo e exige muita mão de obra, pois a maioria das fases de cultivo é manual”, explicou o produtor.
Por Juliana Lila
