O processo de ensino-aprendizagem do curso de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) propõe diferentes cenários para o estudante desenvolver plenamente suas habilidades desde o primeiro semestre da graduação. Além da infraestrutura de ponta, laboratórios bem equipados e hospital próprio de ensino do Unifeso, os cenários vivos são um dos grandes diferenciais dos médicos que têm se formado em Teresópolis.   

Isso porque o curso de Medicina do Unifeso, além de utilizar as metodologias ativas de Ensino-Aprendizagem, trabalha com ensino a partir da prática, inserindo os futuros médicos em cenários de prática do primeiro ao último período, variando conforme os níveis de complexidade das competências a se atingir em cada período.

Para começar esta jornada, os estudantes percorrem cenários do IETC (Integração Ensino-Trabalho e Cidadania), um componente curricular que proporciona o aprendizado a partir da prática, no contato direto com a comunidade. “Estamos sempre em contato com a gestão municipal na permanente construção de espaços onde acontecem esta integração do ensino com o trabalho feito nas redes de atenção à saúde”, conta a professora Geórgia Rosa Lobato, coordenadora do IETC do 1º ao 4º período. 

Segundo ela, os estudantes atuam de acordo com as demandas que a equipe de saúde apresenta, como ações para campanhas de imunização, por exemplo. Todas as atividades são pactuadas com o município de acordo com as necessidades apresentadas. Nos primeiros períodos, a rede municipal é o principal cenário do IETC, com a Atenção Primária, que tem como porta de entrada a Estratégia da Saúde da Família. São vários os ambientes onde os Medterês atuam para desenvolverem suas capacidades para assim, estarem o mais preparados possível para a carreira profissional. Entre eles, os PSfs, Centros de Atenção Psicossocial (Caps),  programas de saúde na escola e ainda nos cenários próprios, como como o Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviano (HCTCO) e seu Centro Médico. 

Nestes cenários de prática, os estudantes identificam problemas e necessidades específicas, que são levados aos professores e colegas com o intuito de levantar o conhecimento necessário para se trabalhar naquela localidade. “As atividades práticas são desenvolvidas nestes cenários do município, em grupos da tutoria, e acompanhadas sempre por um preceptor, que é também um diferencial da nossa inserção. O preceptor está sempre munido de um plano de atividades para ser desenvolvido de acordo com a matriz curricular daquele período, com objetivos gerais. Digo objetivos gerais porque dentro do território onde o estudante irá atuar pode ser que surja outra questão de saúde demandada pelo próprio local, então adequamos estes planos de acordo com as competências de cada estudante”, detalha Georgia. 

Entretanto, a professora Georgia ressalta que o IETC é um eixo teórico-prático. No componente teórico o estudante se depara com a produção do conhecimento e educação permanente em saúde. Na produção do conhecimento ele vai pensar, com o auxílio do professor, quais conhecimentos ele vai precisar adquirir para desenvolver a prática. Na educação permanente o estudante vai conversar em grupo, junto com o professor/mediador, sobre o processo de trabalho dele na unidade. 

O estudante passa um ano no mesmo cenário, sendo que no primeiro período ele elabora um diagnóstico local em saúde e, em seguida, um projeto de intervenção. Já no segundo período ele vai realizar este projeto e descrever os resultados. Tais resultados são entregues aos gestores municipais. 

“No IETC trabalhamos com a problematização: o estudante vai para a prática, volta, discute e retorna com algo para intervir. Ele aprende a partir das suas vivências. O estudante do primeiro período tem como primeiro módulo do IETC o Mapeamento da Rede de Saúde, é quando ele conhece a rede do município com seus diferentes dispositivos de saúde, desde a atenção primária até a atenção terciária. O estudante é capaz de visualizar e entender, logo no início, a função de cada setor e de cada dispositivo e como eles conversam e funcionam enquanto rede de atenção à saúde”, aponta a professora Georgia. 

Inscrições abertas para o vestibular

As inscrições para o Vestibular de Medicina do Unifeso estão abertas para ingresso no segundo semestre de 2022. A participação no processo seletivo pode ser nas modalidades Enem, para a qual serão destinadas 20 vagas, ou Prova On-line, para a qual serão destinadas outras 20 vagas. Confira aqui o edital e inscreva-se.

Por Giovana Campos