Falar em Medicina é pensar em uma profissão muito ampla, que se divide em inúmeras vivências, especialidades, experiências e a busca constante pelo conhecimento. Por isso, para quem está se formando em Medicina, fazer um intercâmbio e ter uma experiência internacional pode ser uma oportunidade marcante e, muitas vezes, um divisor de águas na carreira.
E quem sabe muito bem da importância deste aprendizado é o estudante Rogério Nunes Barreto, do 12º período. Ele já fez estágio no Sul do Brasil, em 2018, foi para Portugal, em 2021, embarcou para a Grécia, em 2022 e, neste ano, sua experiência foi no México. No Hospital Angeles, ele cumpriu carga horária do internato em Emergência e Traumatologia. Rogério foi através da Clev (Coordenação Local de Estágios e Vivências), que tem como objetivo informar aos acadêmicos de Medicina sobre atividades que contribuem para a formação.
“O hospital é muito bom, porque é um padrão que não é comum no Brasil. Tudo tem um acesso diferente. No entanto, um ponto negativo é que não chegavam muitos pacientes, por ser um hospital particular de alto custo, mas uma estrutura muito boa”.
Já para Amanda Bastos, do quinto período de Medicina, foi a primeira experiência de intercâmbio no exterior. Através da Clev, ela se inscreveu para realizar uma pesquisa específica em um edital de sorteio, em uma oportunidade em hospital no México. Mesmo encontrando alguns contratempos no caminho, ter o seu tema escolhido trocado, ela manteve firme o foco e aceitou o desafio. “Eu me inscrevi para a área de pesquisa em embriologia, mas este tema foi trocado e enviaram outro material para eu estudar. Tratava-se de um feto que tinha uma doença muito rara. Mas ainda assim, foi bom fazer este estudo, porque foi uma oportunidade de ver um caso que não teria aqui no Brasil”, contou Amanda, que ficou 30 dias na faculdade de lá trabalhando na pesquisa.Ela revelou que conseguiu se virar no país estrangeiro e aprender muito com a pesquisa, tendo acesso a laboratórios, vendo o feto todos os dias, métodos de conservação do cadáver, entre outras experiências bem diferentes do que ela vive no Brasil. “A faculdade é pública, muito moderna e gigante. Tive a sorte de ter uma professora de renome. Fiz tudo o que poderia ser feito de base e de exames naquela pesquisa. Apresentei o meu trabalho na faculdade de lá, em um congresso deles, a convite da professora”, disse Amanda, confessando que agora se sente mais confiante para embarcar em outras oportunidades. “Tenho vontade de fazer outro intercâmbio, e acho que nas férias é a melhor opção”, aconselha.Para ter esta experiência inesquecível, Rogério e Amanda contaram com o apoio do Unifeso, através do programa Unifeso Sem Fronteiras. “Eu já tinha a viagem marcada quando soube do programa, então me interessei e consegui”, explicou a jovem estudante.
Inscrições abertas para o programa
Para participar do Unifeso Sem Fronteiras, basta estar com a matrícula ativa e regular em qualquer curso de graduação (do terceiro ao penúltimo período) ou de pós-graduação, ser brasileiro nato ou naturalizado e maior de 18 anos na ocasião da viagem. Só não podem participar estudantes que já obtiveram algum tipo de financiamento para mobilidade internacional em programas de mobilidade do Unifeso. A atividade de internacionalização deverá ocorrer entre abril (a título de reembolso) e setembro de 2023.
As inscrições já estão abertas e devem ser feitas, até o dia 31 de maio, pelo e-mail internacionalizacao@unifeso.edu.br, colocando no assunto o nome completo do candidato e anexando os documentos previstos no edital. São ofertadas sete bolsas-auxílio para este ano, no valor de dois mil reais cada. Este valor deverá ser destinado exclusivamente para gastos com alimentação, estadia, transporte e passagem.
Por Giovana Campos
