Unifeso - Deformidades na coluna vertebral é um dos temas abordados no VIII Confeso

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Deformidades na coluna vertebral é um dos temas abordados no VIII Confeso

04-10-2023

A coordenação da Residência Médica do Hospital das Clínicas de Teresópolis Costantino Ottaviano (HCTCO) promoveu, este ano, no VIII Confeso (Congresso Acadêmico-Científico do Unifeso) a mesa redonda “Avaliação inicial das principais deformidades da coluna vertebral em crianças e adolescentes”, que contou com a explanação do médico ortopedista Braulio Setsuo Hiraoka Fukamati. O encontro aconteceu no dia 3 de outubro, no Centro de Estudos do HCTCO.

“Braulio foi nosso residente, fez três anos de residência no nosso serviço de Ortopedia e foi aprovado como Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. Ele decidiu se especializar em Cirurgia da Coluna Vertebral e no concurso que fez passou em primeiro lugar. Eu o convidei para que falasse sobre a deformidade da coluna da criança e as condutas médicas”, explicou Dr. Mibielli, professor titular da cadeira da Ortopedia do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso).

“Vou expor as primeiras condutas e o que não podemos deixar passar na avaliação inicial do paciente. A escoliose é considerada um desvio coronal a partir de dez graus. As mulheres têm uma prevalência maior a desenvolver a escoliose em relação aos homens, na proporção de cinco pra um, e os sinais iniciais começam após a menarca, quando acontece o estirão de crescimento. Temos que avaliar também o histórico familiar, pois a escoliose idiopática tem um fator preponderante de hereditariedade”, contou o Dr. Braulio.

O médico lembrou que, muitas vezes, a escoliose idiopática não tem sintoma de dor, então, por isso, a deformidade é de difícil identificação na criança pelos pais, podendo ser percebida de forma tardia. “A intenção da avaliação inicial, feita não só por ortopedistas, mas também por pediatras, é detectar a deformidade através dos exames físicos, sem precisar fazer um raio-x. Além disso é necessário acompanhar o crescimento da criança, pois sabemos que a curva da escoliose idiopática tende a aumentar conforme o desenvolvimento do paciente”, explicou.

Por Juliana Lila


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