Lidar diretamente com a saúde e com a vida demanda dos médicos muita prática, sabedoria e habilidades, pois qualquer erro pode ser fatal. O curso de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) é estruturado em metodologias ativas de ensino-aprendizagem pela técnica da ABP - Aprendizagem Baseada em Problemas. A metodologia estimula no aluno a capacidade de trabalhar em equipe, de ouvir outras opiniões, e o induz a assumir o seu protagonismo e a sua responsabilidade pelo aprendizado.

A estrutura de ponta, junto com professores bem conceituados e esta metodologia ativa de aprendizagem, promove o aprendizado de procedimentos médicos em situações reais e em simulações, para que os estudantes possam testar os conhecimentos e habilidades, sem colocar em risco a vida de pacientes reais. A formação dos estudantes de Medicina é pautada na aplicação prática do conhecimento desde os primeiros períodos.

São situações cotidianas, como os primeiros atendimentos em caso de emergência, apresentar diagnósticos e discutir casos clínicos. Os acadêmicos passam por situações reais e são acompanhados de perto pelos professores, que apontam os erros ou acertos em cada atividade. Eles vivenciam muitas atividades na prática, como o Grande Acidente, de cunho pedagógico, que integra o conteúdo curricular de atendimento pré-hospitalar. 



Grande Acidente



Na primeira semana de aula, os calouros de Medicina já se deparam com a primeira – e surpreendente – prática, o chamado Grande Acidente. Trata-se de uma simulação de atendimento pré-hospitalar em um cenário, montado no pátio do campus ou em vias públicas, com carros acidentados, múltiplas vítimas com ferimentos diversos e precisando urgentemente do atendimento médico. “A cada simulação procuramos sempre inovar, apresentando grandes incêndios, evacuação, acidentes automobilísticos, entre outros”, conta a professora Simone Rodrigues, coordenadora do curso de Medicina.

Na atividade, os calouros são surpreendidos com uma situação de emergência com diferentes casos clínicos e eles entram na simulação com o papel de realizar o primeiro atendimento aos acidentados. As "vítimas", por sua vez, são interpretadas pelos veteranos do curso. As reações, abordagens, condutas e todo o cenário é filmado. O conteúdo é utilizado, ao longo do período, para demonstrar aos novatos como reagir e se comportar corretamente nestas situações. 

Nicole Ribeiro, estudante do segundo período de Medicina, participou como uma das vítimas da simulação. Ela lembra de como foi encarar a situação no período passado. “Foi um baque, mas é muito importante já vivenciarmos essa experiência no começo da faculdade, pois nos dá noção do que vamos encarar no futuro”, ressaltou.



Laboratórios de Atividades

Os Laboratórios de Habilidades (LH) está entre os principais diferenciais para a formação de seus estudantes que vão seguir na área da saúde. Contando com manequins com softwares que simulam as condições clínicas de um paciente real e manequins para manipulação e treinamento nas mais diversas situações médicas, o espaço permite atuar e simular em situações que estarão presentes na vida profissional. 

“O LH é um cenário cuja metodologia integra a teoria à prática dos estudantes nas mais variadas situações médicas. As aulas são realizadas seguindo um Procedimento Operacional Padrão (POP), utilização de manequins com softwares, instrumentos e insumos, permitindo simular um paciente real nos mais variados ambientes hospitalares. O aprendizado das técnicas, desde abordagem ao paciente e procedimentos simples, a um paciente necessitando suporte avançado de vida, proporcionam ao acadêmico uma formação diferenciada. As atividades do LH qualificam o estudante à maior segurança e ao melhor desempenho no ambiente real da prática médica”, avalia o estudante Luiz Toledo, do curso de Medicina. 



Olimpíada de Simulação Clínica 



A Olimpíada de Simulação Clínica do Curso de Medicina está entre as atividades inovadoras do curso. Atores do Grupo de Teatro do Centro Cultural Feso Pro Arte (CCFP) firmaram, em 2018, uma parceria com o curso de Medicina para a realização de uma atividade simulada em que os atores interpretariam diferentes casos clínicos e seriam submetidos ao atendimento dos estudantes. Para isso, os atores passaram por treinamentos semanais para capacitá-los acerca das doenças que iriam incorporar no papel de paciente.

De acordo com o responsável pela atividade, professor Luis Filipe Figueiredo, “foi uma forma de avaliar por completo os estudantes, considerando a tomada de decisão diante de uma situação de saúde, ou seja, não é só o conhecimento que ele carrega, mas é utilizar esse conhecimento para tomar uma decisão, que pode ser certa ou errada, e que pode, sobretudo, impactar na vida deste paciente. Esse momento de simulação, principalmente com atores padronizados humanos, fica mais concreto e real, pois transmite as emoções da relação entre médico e paciente”.



Ainda há tempo de se tornar MedTerê

Para quem quer começar o curso de Medicina ainda neste ano, é bom saber que o Unifeso adotou novas datas para o Vestibular de Medicina 2020.2 e ampliou a chance de ingresso pelo Enem. Faça aqui a sua inscrição.

A extensão das datas previstas no cronograma do Vestibular de Medicina, para ingresso no segundo semestre de 2020, foi devido ao cenário de pandemia do novo coronavírus. Para o Vestibular, as inscrições foram estendidas para o dia 16 de julho, e a data da prova passou para o dia 26 de julho. Já para ingresso através do resultado obtido pelo candidato no Enem, serão aceitas, excepcionalmente, as notas do Enem das edições de 2009 a 2019, de forma a permitir que mais candidatos possam pleitear esse tipo de vaga. O prazo para o registro de interesse no aproveitamento do resultado do Enem também tem foi estendido, dando a oportunidade dos candidatos se inscreverem até 29 de junho. Saiba mais aqui.



Por Giovana Campos