No início de outubro, o Centro de Práticas Integradas da Saúde (CPIS) foi palco de uma atividade inovadora que envolveu estudantes do curso de Psicologia. A simulação, parte de uma monitoria, permite que os alunos experimentem situações que poderão enfrentar na prática profissional antes de lidarem com pacientes reais.
A atividade reuniu estudantes dos estágios 1 e 5, com o objetivo de trabalhar a anamnese e outras abordagens terapêuticas em um ambiente controlado. A professora Cláudia Ribeiro, responsável pela atividade, explicou que “o intuito da proposta é trabalhar com o erro, discussão e a forma de se abordar determinados casos de pacientes. A partir das demandas do estágio, criamos um modelo de ambulatório e um setting similar ao que os estudantes encontrarão no estágio de ênfase específica, ajudando a reduzir a insegurança que muitos podem sentir”.
O professor Bruno Campos, coordenador do curso de Psicologia, enfatiza que "a monitoria oferece aos alunos a oportunidade de aplicar teorias na prática, desenvolvendo habilidades essenciais como empatia e escuta ativa. Além disso, promove a reflexão crítica sobre casos reais, preparando-os para lidar com os desafios do cotidiano profissional. Essa vivência prática é fundamental para a formação de profissionais competentes e éticos”.
Estudantes engajados
Os estudantes estão animados com a experiência. Diego Prata, do oitavo período e ex-aluno de Artes Cênicas, destacou que “acredito muito no teatro como ferramenta de aprendizagem. Vivenciar os casos simulados nos laboratórios é um grande preparo para o mercado profissional”.
Gabrielle Menezes, do segundo período, também compartilhou sua empolgação. “Além de me divertir com o processo de criação e ensaio, há uma aprendizagem prática que considero fundamental para nossa formação”.
Tatiana Couto de Figueiredo, do nono período, vê a monitoria como uma oportunidade valiosa, pois “proporciona uma vivência em um ambiente controlado, onde o lúdico conecta teoria e prática, tornando nossa formação mais rica”.
João Roberto Ramos, também do oitavo período, ressaltou a importância da experiência prática, afirmando que “aprendo através dos casos e da postura profissional necessária”.
Kamyla, do oitavo período, ressaltou que a estrutura da faculdade é fundamental para o aprendizado. “É muito importante usá-la para contribuir com nosso aprendizado enquanto monitores”.
Isabel Fernanda Castello Branco Gadelha, do segundo período, acrescentou que “é uma grande oportunidade de vivenciar as práticas futuras”.
Carol Aguiar, do quinto período, concluiu que “a monitoria é um desafio, mas uma oportunidade única de vivenciar possíveis cenários da nossa profissão”.
Por Giovana Campos