O Grupo de Estudos e Pesquisa em Atividades Físicas e Saúde do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), vinculado ao curso de graduação em Educação Física, está ganhando destaque no cenário acadêmico. Sob a liderança do professor Carlos Roberto Ramos da Rosa Junior e com contribuições da professora Sula Bittencourt, o grupo conta atualmente com 10 discentes dos 3° e 4° períodos.

Neste primeiro biênio (2024-2025), o grupo tem se dedicado ao estudo e análise de dados sociodemográficos, níveis de atividade física, qualidade de vida e motivações para a prática de atividades físicas entre universitários da instituição. O projeto, que já foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), recebe apoio financeiro da Direção de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão (DPPE) do Unifeso. O financiamento permite a inclusão de dois bolsistas de iniciação científica remunerados, enquanto os demais integrantes atuam como voluntários.

Segundo o professor Carlos, os primeiros temas de investigação, que são: nível de atividade física, qualidade de vida e motivações para prática de exercícios, foram propostos devido à associação direta com o curso de Educação Física e às contribuições que o entendimento desses temas trarão para propor o desenvolvimento de programas de atividades físicas dentro da instituição, voltados para a comunidade como um todo, ou seja, para universitários, colaboradores e moradores de Teresópolis.

O idealizador do projeto adianta ainda que os temas para futuros ciclos de pesquisa serão oriundos dos próprios interesses e maturidade científica dos discentes que estão envolvidos nas atividades. “Também acreditamos que, ao se aproximarem do momento de escrita dos TCCs, os próprios alunos participantes surgirão com demandas que se enquadrarão nas atividades do grupo”, compartilhou o professor. 

Além de seu foco em pesquisa, o grupo tem como um de seus principais objetivos integrar os discentes do curso de Educação Física ao ambiente científico, promovendo a produção e difusão de conhecimento. Os resultados das pesquisas são esperados para serem apresentados em publicações científicas e em eventos acadêmicos, como congressos e simpósios nacionais.

Na avaliação de Carlos, essa aproximação com a pesquisa contribui, de forma direta, “para a formação de alunos mais críticos e questionadores, além de auxiliar na desmistificação de que a ciência está longe do alcance dos alunos da graduação. De forma indireta, irá contribuir para o desenvolvimento de TCCs com maior rigor científico no curso e permitir que os discentes vivenciem apresentações de trabalhos em congressos e simpósio voltados para a área”. 

Com planos de expansão, o grupo está desenvolvendo novas metodologias para atender também os estudantes dos polos Magé e Saquarema.



Por Giovana Campos