O curso Salve Teresópolis, promovido para capacitação de estudantes dos cursos da área da saúde do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), como, por exemplo, Psicologia, Enfermagem, Nutrição, Educação Física, Odontologia, Farmácia, Fisioterapia e Medicina, encerrou a edição 2024 com atividades diversas, dia 25 de maio.

‌Foram três sábados de encontros. Das 8h às 17h, os acadêmicos dos diversos cursos participaram de palestras e oficinas. No último dia, além de estarem inseridos nessas atividades, também acompanharam o simulado realístico, onde os próprios alunos simularam uma situação de socorro, como Iara Bastos, que representou uma vítima desacordada com traumatismo craniano leve. “Desde o início eu gostei muito da proposta de áreas remotas, porque não é um assunto que é muito retratado, não vemos muito. E tem vários assuntos que eles englobam que são extremamente interessantes que não vemos o tempo todo. Já no primeiro período, ter acesso a esse conhecimento que eles trazem é, com certeza, uma coisa única”, pontuou a estudante do primeiro período de Medicina.

‌O simulado foi a última atividade. Primeiro, os alunos participaram de palestras no Campus Antonio Paulo Capanema de Souza, no bairro do Alto, pela manhã. À tarde, eles se dividiram em oficinas de animais peçonhentos, suporte básico de vida e emergência aquática, no Campus Quinta do Paraíso. “A simulação realística deste ano é sobre áreas remotas para ensinar e dar um preparo para vários cursos da saúde, como Nutrição, Psicologia, Medicina, Enfermagem, para eles saberem lidar com situações em áreas remotas, que são aquelas que estão a uma, duas horas de distância do centro. Então eu não preciso ir para a Amazônia para estar em uma área remota. Por isso é importante termos esses conhecimentos para aprender a lidar com as situações que surgirem nessas áreas”, disse Átila da Silva, estudante do terceiro período de Medicina e também Diretor Científico do Salve.

‌O tema trabalhado neste ano foi sobre medicina em áreas remotas, com o propósito de preparar os estudantes, não só de Medicina, para situações adversas, levando em consideração que todos estão sujeitos a riscos, uma vez que acidentes podem acontecer em locais isolados, distantes dos grandes centros urbanos. Luiz Felipe, por exemplo, julgou a oficina de animais peçonhentos muito pertinente. “A parte dos animais foi bem interessante, nós recebemos informações que eu não sabia direito”, contou o aluno do segundo período de Educação Física.

‌O professor Silvio de Moraes, docente dos cursos de Medicina e Odontologia do Unifeso, pela primeira vez participou do curso como orientador. “No ano passado eu participei do Salve Teresópolis como conferencista falando sobre trauma, crânio, maxilo facial, manejo do trauma. E esse ano eu fui convidado para ser orientador desse projeto importante. Esse projeto é fundamental porque, além do benefício para os alunos, dá uma visibilidade muito grande. Envolve autoridades municipais, Defesa Civil, treinamento em medicina do trauma, então, realmente, é um projeto ótimo para a universidade”.

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Por Paola Oliveira