23/05/2024 16:34:57
A docente Camilla Pereira Dias da Rocha, que ministra aulas nos cursos de graduação em Nutrição e Medicina do UNIFESO, destaca-se na lista de vencedores do Prêmio Capes de Tese de 2023, reconhecido como o Oscar da ciência brasileira. Sua pesquisa, intitulada “Efeitos do Consumo Materno de Dieta Hiperlipídica sobre a Regulação Neuroendócrina do Metabolismo Energético da Prole: Papel dos Sistemas Endocanabinóide e Dopaminérgico”, orientada por Isis Hara Trevenzoli, foi premiada.
O estudo aborda questões fundamentais relacionadas aos padrões alimentares durante a gestação e lactação, os quais exercem grande impacto na saúde futura do bebê. "Investigamos essas bases para promover um padrão nutricional mais eficaz e prevenir o surgimento de doenças na idade adulta", explicou a professora Camilla.
Com formação em Nutrição, mestrado em Ciências Biológicas com ênfase em Fisiologia e doutorado em Ciências com ênfase em Fisiologia, Camilla é docente no Unifeso desde 2021. Suas disciplinas incluem Anatomia, Histologia e Fisiologia dos sistemas, além de Nutrição nas atividades físicas e estética. Também atua como preceptora de estágio curricular no curso de Nutrição e coordena projetos de pesquisa e extensão na área de Nutrição em Saúde Pública e Nutrição Esportiva na instituição.
Ao longo de sua trajetória acadêmica, Camilla sempre demonstrou grande entusiasmo pela pesquisa científica. "Sempre fui motivada a trabalhar na pesquisa e recebi reconhecimento da comunidade científica ao longo de minha formação", afirmou. Seu doutorado, iniciado em 2017 e concluído em 2023, foi reconhecido como a melhor tese do programa de Fisiologia do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ, sendo selecionada para participar de um edital de premiação nacional promovido pela Capes.
Desde 2010, ela se dedica à carreira científica e destaca a gratificação de desenvolver uma pesquisa tão impactante. "Obtive um vasto conhecimento científico e produzi resultados que foram elogiados por minha banca examinadora. Tudo isso é fruto de seis anos de dedicação ao doutorado e reconhecimento do meu progresso científico e profissional", relatou. Esse reconhecimento a motiva a continuar na carreira científica e a aprimorar seu trabalho como docente, contribuindo para a formação dos estudantes e incentivando o desenvolvimento da pesquisa científica.
Por Giovana Campos