O curso de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) comprovou possuir a qualificação necessária para formar profissionais capacitados e foi certificado, no fim do ano passado, pelo Sistema de Acreditação Médica (Saeme) do Conselho Federal de Medicina (CFM). Considerando a proposta central do Saeme, um curso de Medicina é acreditado quando demonstra possuir os requisitos necessários para a formação de médicos. Um motivo de muito orgulho para todos os acadêmicos do Unifeso, pois a acreditação visa garantir a qualidade do ensino, do cuidado e a segurança do paciente, além de permitir a mobilidade estudantil e profissional.

Para os estudantes de Medicina do Unifeso, esta certificação traz ainda mais motivos para comemorar, já que possibilita a realização de estágios em instituições internacionais, tanto para estudantes quanto para médicos formados. O Saeme é um sistema reconhecido pela World Federation for Medical Education, instituição composta por seis federações de educação médica, uma de cada continente. Essa medida confere um selo de qualidade ao Saeme, e o eleva à condição de único acreditador de escolas médicas brasileiras das quais deverão advir os egressos que desejem se submeter ao exame da Comissão Educacional para Médicos Graduados no Exterior.

O Unifeso passou pelo processo de acreditação, que compreende etapas como preenchimento on-line de questionários, análise dos dados por uma Comissão de Avaliação e visita ao curso por uma equipe composta por avaliadores, incluindo um avaliador discente. Em abril de 2023, o Unifeso recebeu esta comissão do CFM, que conheceu a infraestrutura da instituição e ouviu estudantes e professores do curso.

O certificado de acreditação do Saeme-CFM para o Unifeso foi entregue à professora Simone Rodrigues, coordenadora do curso de Medicina do Unifeso, em cerimônia realizada no fim do ano passado, dia 30 de novembro.

A professora Simone Rodrigues, coordenadora do curso de Medicina do Unifeso, considerou o processo de acreditação do CFM bem criterioso, avaliando não só os processos de ensino, como também a estrutura física. "Teve também um olhar para o papel social da instituição e a sua relação com a população. A comunidade acadêmica teve um papel fundamental para o êxito da acreditação, que era uma meta da gestão do curso e que, de agora em diante, passará por avaliações recorrentes. Nesse sentido, a responsabilidade aumenta", observou a coordenadora.

Na ocasião, o presidente do CFM, José Hiran Gallo, reforçou que "a qualidade das escolas médicas é uma grande preocupação da sociedade e o CFM só tem a agradecer às escolas que tiveram a coragem de participar desse processo, pois todos podemos ser vítimas de médicos mal formados e devemos ter barreiras para abertura de escolas médicas, devemos ter critérios".

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Por Giovana Campos