Nos últimos meses, o Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) teve a satisfação de receber a estudante Ana Teresa Leitão, que está cursando o quinto ano de Medicina em Portugal, pela Nova Medical School, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. Ela veio ao Brasil, por recomendação de uma amiga, com o intuito de consolidar conhecimentos teóricos e práticos e aprender com grandes profissionais em diferentes áreas. “Eu queria vir para o Brasil durante uns meses porque sabia, por testemunhos recentes, que era um país onde poderia colocar muito as ‘mãos na massa’. Para além disso, é um país onde a barreira linguística é mínima face a Portugal e que me permitia sair da minha zona de conforto e me autodesafiar novamente, visto que já tinha feito intercâmbio em outros países ao longo do curso, como Eslovênia, Áustria, Tunísia e Finlândia”, contou.
E, quando questionada sobre o que mais chamou a atenção dela no Unifeso, ela relatou que “esta apresenta uma educação de altíssima qualidade, e com infraestruturas acima da média em relação a outras faculdades brasileiras”. Ana observou que a instituição de ensino permite que os estudantes tenham uma grande autonomia na abordagem ao paciente, permitindo-lhes colocar em prática a teoria aprendida nas aulas. “Adicionalmente, há uma grande aposta na qualidade acadêmica, principalmente através do Congresso Acadêmico-Científico do Unifeso (Confeso), com atividades dinamizadas pelas inúmeras ligas e, inclusive, oportunidades para os estudantes apresentarem trabalhos em congressos nacionais e internacionais”, frisou a intercambista. A jovem se demonstrou muito engajada, não só em atividades acadêmicas, mas também por atividades extracurriculares, como a I Semana Unifeso de Poesia, o Poetizar 2023, do Programa de Artes do Unifeso e o Plamc.
Do seu período de estágio, ela também guarda experiências e as impressões que teve no Hospital Próprio de Ensino, o HCTCO. “A infraestrutura do HCTCO é muito boa, com equipamentos de ponta e simuladores de alta fidelidade no centro de simulação, e comparável a muitos hospitais portugueses e europeus. O que achei mais diferente foi, não só a relação de proximidade de médicos para os estudantes, quase como se fosse uma relação de amizade e entreajuda, mas também a grande possibilidade de se realizar gestos clínicos e de se ter mais autonomia na abordagem ao paciente. Foi onde consegui, pela primeira vez, dar consultas sozinha no ambulatório, acompanhar os meus pacientes na enfermaria e colocar acessos venosos (por exemplo), além de pôr em prática muitos conhecimentos teóricos, o que foi, de fato, uma grande mais-valia deste intercâmbio!”, relembrou a estudante Ana.
Por Giovana Campos