Há alguns anos os aparelhos ortodônticos eram, praticamente, comuns somente entre jovens e era sinônimo de incômodo. Mas com a estudos avançados e tecnologia, este procedimento ganhou muitas possibilidades que se enquadram no perfil e nas necessidades de cada paciente, além do tratamento estar se tornando mais ágil, econômico e discreto. E as portas para se ter um sorriso bonito, saudável e alinhado foram se abrindo à medida em que o mercado tem formado mais especialistas e ampliado as tecnologias para o tratamento, com a oferta de aparelhos fixos, móveis ou mesmo os chamados alinhadores transparentes.
Tais vantagens têm culminado em um aumento considerável na demanda por aparelhos, e quem é da área de Odontologia, tem visto a especialização em ortodontia como uma grande oportunidade de crescimento.
O professor Daniel Blaudt, coordenador do curso de Ortodontia do Unifeso, observa que “a população tem aumentado o reconhecimento da importância do tratamento dos dentes, e a integração entre profissionais de Odontologia com maior esclarecimento tem gerado mais indicações para a área de Ortodontia”.
Mas como saber se é preciso usar o aparelho ortodôntico?
O ortodontista é o especialista que vai confirmar se há ou não a necessidade do uso de um aparelho, após consulta e exames para o planejamento do aparelho ortodôntico, que visa prevenir disfunções ou corrigi-las. Entre os sinais de alerta que podem levar a pessoa até estes profissionais, estão: a questão estética, como dentes tortos ou espaçados; dores na boca e dificuldades na mordida; problema periodontal, quando o alinhamento não está correto e atrapalha a escovação dos dentes; e problemas de disfunção temporomandibular.
“A primeira indicação é a estética, quando normalmente o próprio paciente se incomoda com a posição dos dentes e procura o ortodontista, e as outras são funcionais, quando um especialista faz a indicação. Quando se coloca aparelho no paciente, juntamos estes dois fatores”, explica o professor Daniel.
Ele ressalta ainda que “a colocação do aparelho ortodôntico envolve todo um estudo para se fazer um planejamento de tratamento minucioso, seja ele funcional ou estético”. E fica o alerta: “fazer o tratamento com profissionais que não são qualificados pode acarretar em diversos riscos, entre eles está a perda do dente”, conta o professor.
Entretanto, o que se nota é que crianças, jovens, adultos e até mesmo idosos têm buscado este tipo de tratamento odontológico, por um sorriso mais bonito e saudável. Por isso, os dentistas atentos a esta tendência, estão se especializando na Ortodontia para aproveitar este aquecimento do mercado de Odontologia.
E quem não quiser ficar para trás, ainda tem a chance de se inscrever no curso de pós-Graduação em Ortodontia Straight Wire do Unifeso.
Por Giovana Campos