Um misto de palestra, oficina e roda de conversa que trouxe, de forma bem humorada e interativa, a reflexão do tema bullying, promovendo um diálogo sobre a violência nos ambientes educacionais, retratando um pouco dos personagens que participam desse fenômeno e seus desdobramento dos vários tipos de agressões. A atividade teve, entre outros objetivos, a intenção de provocar um pensamento sobre os impactos e afetos que podem causar em uma pessoa.
O encontro aconteceu no dia 28 de outubro, no campus Antonio Paulo Capanema de Souza, e contou com a participação de Victor Meirelles como palestrante. Carioca da gema, Victor foi criado no Complexo de Favelas da Coreia, em Senador Camará, Zona Oeste do Rio de Janeiro, é pós-graduando em Filosofia e Direitos Humanos na Faculdade Venda Nova do Imigrante; estudante de Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social na EICOS UFRJ; Mestre Quebradeiro na PACC UFRJ, tem Licenciatura Plena em Letras, UNESA, e cursou Direito na Universidade da Cidade do Rio de Janeiro.
Segundo o convidado do VI Congresso Acadêmico-Científico do Unifeso (VI Confeso), para sobreviver aos desafios da realidade das periferias cariocas, tornou-se empreendedor, artista, ator, radialista e arte-educador. Através do projeto Arte Faz Parte Arte Educação, negócio de impacto social que criou, milita pelo combate à violência, contra o bullying e é ativista cultural em escolas públicas, Ongs, OSCs e periferia.
“Como poderia descrever minha ida a Teresópolis, se não expondo com muita emoção toda alegria de uma trajetória de exercício no fazer e defender a arte educação e reverberar as alegrias e as transformações que ela me traz, nos traz, ao longo da vida. Pisar nessa terra com este projeto de palestra artística ‘’Bullying. Qual é a graça?’’ é, ao meu ver, mais uma conquista na vida como ser humano e profissional, poder alcançar outras paragens e afetar pessoas de forma a conscientizar, prevenir e combater a violência que nos marca e cria marcos, que nos acompanha na caminhada do viver”, declarou o Victor.
Para ele, estar na academia é “compartilhar vivências e experiências com aqueles que produzem conhecimento e geram cuidado, o que eu mais preso. Que esta passagem possa gerar mais frutos e que possamos em parceria impactar mais pessoas e instituições de ensino. Promovendo graça no sentido de alegrias e bênçãos”.
Por Giovana Campos
