CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Tibá Rio desmistifica a Bioarquitetura em palestra do VI Confeso

28/10/2021 18:59:32

Já ouviu falar em Bioarquitetura ? E em Arquitetura Descalça? Trata-se de uma arquitetura viva, que propaga a ideia de que a mudança individual precede a mudança social e preconiza novos relacionamentos entre homem e natureza. As tecnologias da Bioarquitetura  são apropriadas para todos, sendo sempre ecologicamente corretas, economicamente viáveis, culturalmente ricas e socialmente justas.

O assunto foi amplamente debatido no VI Congresso Acadêmico-Científico do Unifeso (VI Confeso), que teve como tema os Resíduos Sólidos e aconteceu nos dias 26, 27 e 28 de outubro. Os convidados para falar sobre o assunto foram Marc Van Lengen e Aga Probala, ambos do Tibá Rio, o Instituto de Tecnologia Intuitiva e Bioarquitetura, um centro educacional de ecologia aplicada e arquitetura de baixo impacto. A escola alternativa foi fundada em 1987 pelo arquiteto e urbanista holandês Johan van Lengen, lenda do movimento de sustentabilidade ao redor do mundo e autor do Manual de Arquiteto Descalço.

Na palestra “A Bioarquitetura é uma porta. Você abre. Você avança. Você volta? Um guia para iniciantes na construção do futuro”, os convidados falaram sobre tecnologia construtiva ecológica e processo criativo do projeto por meio da bioarquitetura.

Aga iniciou a fala explicando a filosofia da Arquitetura Descalça. "Arquitetura descalça é uma forma de pensar e de agir para um futuro mais verde e mais humano, que traz de volta técnicas tradicionais e artesanais. O foco dessa arquitetura é ser sustentável e usar materiais naturais", disse Aga.

Segundo a palestrante, um arquiteto descalço é mais do que um arquiteto de lugares, ele também constrói sistemas e relacionamentos. "A arquitetura é uma ferramenta poderosa para mudar e melhorar vidas. O potencial social da arquitetura é não apenas para enfrentar a ecologia e a crise climática, mas para garantir respeito, justiça, equidade e, portanto, criar espaços que integram e compartilham identidade, valorizam a diversidade cultural e promovam a coesão social", destacou.

Marc lembrou que a outra característica da Bioarquitetura é o envolvimento e engajamento de toda a comunidade no processo. "Quando se trabalha com materiais naturais, não há nada tóxico, então é possível manusear e manipular o material e, inclusive, envolver as crianças no processo", disse.

Por Juliana Lila

 

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