13/10/2021 18:16:34
A campanha do PoÊterÊ Solidário, lançada há um mês pelo Centro Cultural Feso Pro Arte, já recebeu cerca de 20 caixas de livros, que estão passando por uma triagem e sendo contabilizados para serem destinados à biblioteca comunitária do Ponto de Luz Coletivo. Trata-se de uma iniciativa simples, mas que deixa os organizadores da campanha satisfeitos pela arrecadação e dispensando agradecimentos aos doadores.
Para cada livro arrecadado em bom estado, o centro cultural doará um quilo de alimento não perecível ou um item de cesta básica. A justificativa para a doação de livros impressos em plena era digital, temática do Festival PoÊterÊ deste ano, está relacionada à conscientização quanto à dificuldade de acesso aos recursos tecnológicos nas áreas da periferia, nas quais as bibliotecas comunitárias têm papel fundamental na formação e na consolidação da cidadania e do pensamento crítico.
“Dentro desta discussão sobre tecnologia, é importante pensarmos na dificuldade de acesso que boa parte da população ainda enfrenta, e recorre aos livros para poder estudar”, lembra Michele Delgado, assistente da coordenação do CCFP.
As doações estão sendo feitas no CCFPA (sala da coordenação) e nos campi do Unifeso no Alto e na Prata (nas salas do Serviço de Atendimento ao Docente - SAD), e encerram nesta segunda-feira, dia 18 de outubro.
O PoÊterÊ é conhecido na cidade como um evento que quebra paradigmas e reúne diversas manifestações culturais, durante de 12 horas ininterruptas, no Centro Cultural Feso Pro Arte (CCFPA). O evento acontecerá em novembro desde ano. “O PoÊterÊ é um festival sui generis, um festival diferente, algo bem brasileiro e originalíssimo, que conquistou a nossa cidade. Com a pandemia da Covid-19, a cultura sofreu muito, mas o ponto positivo foi que o Centro Cultural Feso Pro Arte pode ampliar o campo de ação com as apresentações on-line, levando o festival a pessoas de outras localidades. Para esse ano, inovamos com o PoÊTerÊ Solidário, levando um trabalho humanitário para a população carente de Teresópolis”, comentou o Dr. Jorge Bragança, presidente do conselho do CCFPA.
Por Giovana Campos e Juliana Lila