O que você faz com aquele aparelho celular que não funciona mais? E com computadores, laptops, câmeras e impressoras que ficaram obsoletos? Vende? Guarda em casa? Doa para algum projeto social? Joga no lixo?

Na sociedade atual, os produtos eletroeletrônicos intencionalmente são planejados para uma vida útil pequena. O que é denominado obsolescência programada/planejada e que se soma à obsolescência perceptiva, através da estética do produto.

Se, por um lado, há a necessidade de produzir cada vez mais produtos, por outro há um preocupante problema ao meio ambiente devido à extração cada vez maior de recursos naturais e o descarte dos produtos eletrônicos de forma inadequada. Na natureza, os componentes eletrônicos produzidos com metais pesados contaminam o solo e o lençol freático, causando danos à fauna e à saúde humana.

Antes de se desfazer de qualquer maneira do equipamento, vale verificar se há algum projeto ou programa municipal para o descarte de lixo eletrônico. “Caso não haja, outra opção é doar para projetos sociais os equipamentos sem uso para você. Geralmente esses projetos reutilizam alguns componentes e vendem outros, sem uso, para reciclagem. Com as peças e os recursos arrecadados, eles montam equipamentos para pessoas sem condições de comprá-los”, explica o professor Luiz Antônio Pereira, um dos membros do Grupo de Trabalho de Sustentabilidade do Unifeso.

A Sala Verde Unifeso vem promovendo, nos últimos anos, atividades articuladas às metas propostas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2018-2022. Entre os diversos temas estratégicos do Plano, a Sala Verde Unifeso está focada na Sustentabilidade Socioambiental. E neste 2021, as ações terão os holofotes voltados para o tema dos Resíduos Sólidos, por isso, o diálogo sobre o descarte correto de lixos eletrônicos se faz necessário.

Por Juliana Lila