11/11/2020 12:38:18
Dominar o inglês é o primeiro passo para abrir portas profissionais, principalmente para quem almeja fazer carreira fora do país. Isso foi o que afirmaram três convidados pelo curso de Ciência da Computação do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) para palestrarem aos alunos da disciplina Inglês Técnico. O evento aconteceu de forma on-line, em outubro, e contou com a participação de mais de 20 estudantes, que puderam ouvir as experiências e vivências dos palestrantes nos Estados Unidos.
Durante duas horas cada convidado um contou um pouco da sua experiência, das suas batalhas e vitórias e de como superaram os preconceitos com muito trabalho, perseverança e apropriação do idioma. O primeiro convidado foi Danilo Prado, formado em Ciência da Computação pelo Unifeso e que, atualmente, trabalha como arquiteto Android na empresa Phunware, na Califórnia. Ele contou sobre sua experiência no exterior, desde quando morava em Teresópolis e ia fazer intercâmbio nos Estados Unidos, as dificuldades financeiras, como o brasileiro é percebido lá fora, as revistas em aeroportos, até a aceitação em empregos. Danilo destacou que a fluência no idioma sempre foi um diferencial para comprovar que ele merecia as oportunidades de trabalho que apareceram.
Victor Azevedo foi o segundo palestrante, ele é especialista em Gestão das Organizações educacionais e em Gestão empresarial com ênfase em Marketing. É professor da Faculdade IPPEO de Curitiba e presidente do Conselho da organização VIA & Associates, inc. Victor foi muito jovem, aos 16 anos, para os Estados Unidos, onde formou família. Retornou ao Brasil depois de mais de 30 anos. Ele destacou que a apropriação do idioma foi fundamental para poder evoluir na carreira dele.
O terceiro convidado, Felipe Heitor Portilho, trabalha com hotelaria, é músico, mora na Flórida e já morou em Nova Iorque. Ele contou que há mais de 10 anos foi morar nos EUA e não tem nível superior, falou sobre sua trajetória e como consegue sobreviver bem lá.
“Todos foram unânimes em dizer que dominar o idioma inglês e ir morar nos EUA deu a eles mais qualidade de vida, mais prosperidade financeiras. Todos eles conseguem ajudar seus familiares no Brasil. Com essa atividade, queríamos mostrar aos estudantes que é possível fazer carreira fora do Brasil, mas que eles têm que mergulhar nas habilidades do inglês e nunca parar de estudar o idioma para conquistarem oportunidades”, explicou a professora Luciana Nunes, da diretoria de Educação a Distância e assessora pedagógica das disciplinas on-line do Centro de Ciência e Tecnologia (CCT). Ela diz que a disciplina Inglês técnico trabalha com todo o tipo de recurso midiático que possibilite a construção do conhecimento por vários estilos de aprendizagem. “É composta por vídeos, storytelling, podcasts, construção coletiva do conhecimento por participação em fóruns, dentre outras atividades. Pensamos em oferecer aos estudantes a troca de experiências com pessoas que, um dia, estiveram no lugar deles e que hoje usam o inglês para viver e trabalhar no exterior”, conta.
Para o professor Pedro Felipe Niemeyer, responsável pela disciplina, o evento foi bastante engrandecedor, principalmente para aqueles que pensam em morar fora. “Os alunos participaram bastante e tiraram dúvidas. Tivemos também um pouco de prática de inglês, houve uma troca de ideias bem legal e boa parte da turma conseguiu entender”, comemora.
Por Juliana Lila