Unifeso - Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Unifeso promovem projeto de horta comunitária

CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS




Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Unifeso promovem projeto de horta comunitária

28-03-2024

Neste mês de março, estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) estão fazendo os últimos ajustes para a entrega do ArqHorta, projeto que tem como foco principal a contribuição para o desenvolvimento de projeto e execução de uma Horta Comunitária dentro da Unidade de Saúde da Família (UBSF) da Beira Linha, de forma coletiva com a comunidade do bairro e a Secretaria Municipal de Saúde de Teresópolis.

A ideia da atividade de extensão partiu da Prefeitura Municipal de Teresópolis, através da Secretaria Municipal de Saúde, que fez contato com a coordenação do curso de Arquitetura e Urbanismo do Unifeso e propôs a demanda e o interesse em repensar o uso dos espaços das UBSF. “Esta proposta foi um convite do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) e do PBF (Programa Bolsa Família) para que os estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo do Unifeso ajudassem a pensar, propor e executar uma primeira experiência de horta comunitária dentro das UBSF do município de Teresópolis”, destacou a professora Letícia Prudente, coordenadora do curso. Ela revelou que o grupo de estudantes está empenhado em explorar os benefícios das hortas urbanas como uma infraestrutura verde para lidar com os desafios das mudanças climáticas, especialmente em áreas periféricas.

Um projeto de pesquisa intitulado "BioArqHorta" vai ainda mais longe e tem ainda a colaboração dos cursos de Biomedicina e Nutrição, com o objetivo de compreender os movimentos das hortas urbanas e sua contribuição para a mitigação dos problemas ambientais. A iniciativa inclui estudos sobre compostagem, segurança alimentar e saúde na alimentação, com a intenção de estabelecer um laboratório de horta e, possivelmente, implantar uma horta mandala no campus Quinta do Paraíso. Alunos envolvidos no projeto foram selecionados como bolsistas, evidenciando o engajamento da comunidade acadêmica.

O apoio da comunidade tem sido fundamental para o sucesso do projeto, com o envolvimento ativo de grupos que mobilizaram recursos e participantes. Além disso, uma estudante de artes ofereceu sua proposta de pintura como seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), contribuindo para a diversificação das atividades. Foi a Maria Eduarda Zoéga, que está no último período de Artes Visuais, trabalha com arte em parede e gosta de fazer oficinas, principalmente com crianças, já que ela é professora de Educação Infantil e Fundamental. “Eu transformo os ambientes com artes florais, e foi muito interessante transformar este ambiente público para trazer mais arte para a horta”, declarou.

O projeto representa uma importante iniciativa de extensão universitária, envolvendo atores externos e internos em um esforço colaborativo para promover práticas sustentáveis. “Este dia 28 de março foi marcado por uma ação conjunta com a participação das agentes de saúde e da comunidade, enfatizando a importância das mulheres neste contexto, muitas das quais são protagonistas na iniciativa”, contou a professora Letícia. A iniciativa tem a participação de dois professores orientadores e seis estudantes do curso, com auxílio do Programa DACTH Social. Leonardo Carvalho, do terceiro período de Arquitetura e Urbanismo, participa do programa e entende que “a graduação por si só precisa de um complemento, e esta questão da extensão e da monitoria são estes complementos e trazem experiências que não teremos em sala de aula”, disse.

Como projeto piloto, o ArqHorta iniciou em abril de 2023, com o intuito de implementar uma horta comunitária no local e promover o paisagismo produtivo na cidade, com um design ecológico adequado e relacionado com o saber local. Nathália Nicolay, enfermeira formada pelo Unifeso e responsável técnica da unidade da Beira Linha, conta que “a Beira Linha já teve uma horta comunitária, há muitos anos, e depois da pandemia a gente não conseguiu mais trabalhar isso com a comunidade. Mas agora que recebemos esta proposta de ter plantas medicinais e ervas aromáticas, a proposta é que a comunidade esteja com a gente nos cuidados diários. Entretanto, o curso está implementando um sistema tecnológico de irrigação bem bacana e moderno, criado dentro da Instituição”, adiantou a enfermeira.



Por Giovana Campos


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