O Curso de Graduação de Tecnologia de Processamento de Dados (TPD) foi autorizado em 1995, conforme Decreto de 28 de março de 1995, publicado no Diário Oficial da União em 29 de março de 1995. A implantação ocorreu no segundo semestre de 1995. A primeira turma formou-se em julho de 1998. O reconhecimento pelo MEC aconteceu em 1999, conforme portaria 381/99, publicada no Diário Oficial da União em 09 de março de 1999. A opção pelo formato de curso de graduação em três anos de duração foi norteada pela idéia de que existia, nesta região, uma demanda reprimida por profissionais de informática com formação superior e que esta demanda seria bem assistida por egressos de um curso que pudesse ingressar no mercado de trabalho imediatamente. No ano de 2000, a Instituição desenvolveu o Projeto Institucional, com o objetivo de estabelecer metas norteadoras de sua atuação. A formalização do Projeto Institucional, aliada à experiência de cinco anos de funcionamento do Curso, embasou a reflexão de que a formação mais adequada era uma melhor relação entre teoria e prática, ensino e pesquisa, conteúdo específico e contextual, de modo a atender não apenas às necessidades imediatas do mercado, mas à formação do profissional com bases sólidas, tanto no que se refere aos conteúdos tecnológicos quanto à consciência do seu papel transformador em vários contextos. O Curso não atendia ao perfil delineado como proposta para a formação de nível superior na instituição, conforme diretrizes do Projeto Institucional. A melhor alternativa seria ampliar a duração do Curso de TPD para 4 (quatro) anos. Além do mais, apresentava um projeto pedagógico já defasado em relação ao estado da arte na área de computação. Em 2001, foi aprovado pela direção da FESO, o novo projeto do Curso de Ciência da Computação por intermédio da Portaria DG/E/004 publicada no Diário Oficial da União em 19 de julho de 2001, tendo como referencial normativo a Portaria 1670-A do MEC de 30 de novembro de 1994. A nova estrutura curricular entrou em vigor no segundo semestre de 2001. No segundo semestre de 2002, a última turma de TPD completou o curso segundo a antiga proposta com 3 (três) anos. A instituição do novo Curso foi formalizada por intermédio da Portaria Ministerial 779/2006 de 23 de março de 2006. Mas, somente em 2009, o Curso de Bacharelado em Ciência da Computação recebeu o Reconhecimento oficial através do decreto número 789, de 10 de junho de 2009. Conforme o decreto, o Curso poderia ser oferecido no turno noturno. Em 2009, conforme orientação do parecer da Comissão de Especialista do MEC para o ato de Reconhecimento, o Curso iniciou mudança de currículo de 8 (oito) semestres para 9 (nove) semestres. As disciplinas também foram reorganizadas em horas-relógio, pois anteriormente estavam organizadas em horas-aula. A partir de 2013, começa a passagem do regime semestral para o regime anual, no qual as disciplinas são desenvolvidas ao longo do ano letivo. Alternativa encontrada, após acaloradas discussões nos órgãos colegiados, para manter o equilíbrio financeiro do curso e, consequentemente, a própria sobrevivência do Curso. O regime anual foi aprovado pelo Parecer CEPE 050/2012 e Resolução CAS 047/2012. Conforme este arcabouço jurídico, o Curso está aprovado como bacharelado de 5 (cinco) anos e autorizado para o turno noturno. O maior problema era a pequena quantidade de alunos que procuravam o Curso no vestibular do meio de ano. Esta pequena demanda gerou um déficit orçamentário que praticamente inviabilizava o Curso de Ciência da Computação no UNIFESO, mesmo com a entrada considerável de calouros no início do ano. Com este novo formato, o Curso passou a ser oferecido em 5 (cinco) anos. Cabe ressaltar que não houve prejuízo do conteúdo acadêmico e as disciplinas foram fundidas, remodeladas ou simplesmente ficaram inalteradas, conforme orientação do Núcleo Docente Estruturante (NDE).