A (de)formação científica do médico

Autor: João Cardoso de Castro
ISBN: 978-85-93361-38-8
N° de páginas: 197

Este trabalho procura investigar aquilo que denominamos (de)formação do médico. Partimos da constatação de que algo de essencial se perdeu nesta "arte" (techne iatrike) que, em outros tempos, era um modelo para a própria Filosofia. Tendo o filósofo alemão Martin Heidegger como "bússula" em nossa caminhada, todos os ensaios aqui elencados procuram delinear as condições que promoveram, mais intensamente a partir da fundação da Ciência Moderna, a perda do êthos, da “morada do homem”, vórtice do “ser-aí” (Dasein), da abertura do ser, neste caso, em sua “ocupação” (Besorgen) médica. Não se trata, portanto, de uma reflexão sobre o saber-fazer (know-how) médico. O que se quer examinar é “esseral”, é do esse, é do “ser” humano, e consequentemente do “ser” médico. Refletindo sobre as eventuais perdas "fundamentais" e a decorrente insuficiência no modus cognoscendi e no modus operandi da ciência moderna, sobretudo relacionando-a à insuficiência com a crise moderna da Medicina, reunimos os elementos necessários para pensar novas possibilidades para a Bioética e, consequentemente, para a formação ética, uma paideia para médicos. Esta paideia não vem no formato de uma cartilha e muito menos de currículo acadêmico que posso servir de “molde” para a formação ética, mas no sentido de um discurso “terapêutico”, a semelhança do articulado neste livro.

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A (de)formação científica do médico EDIÇÃO COMPLETA