O Núcleo de Apoio Psicopedagógico e Acessibilidade (Nappa) do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) oferece um serviço para auxiliar os estudantes na construção de uma vida acadêmica mais produtiva. O Nappa é um espaço aberto a todos, estudantes, professores e pais, sempre que se percebe que o aluno precisa de apoio na resolução de problemas no processo de ensino, de aprendizagem e emocional.
Para isso, o núcleo conta com uma equipe multidisciplinar composta por: pedagogos, psicólogos, fonoaudiólogo, ledor e intérprete de Libras. Para apresentar o Nappa aos estudantes que ingressaram no Unifeso, neste segundo semestre, representantes do núcleo fizeram visitas às turmas de primeiro período, na última semana de agosto.
“As visitas às turmas foram muito importantes porque expandiram a visão dos alunos para além da questão da acessibilidade. As apresentações foram bastante participativas e pudemos explicar as funções de cada profissional que temos e como podemos auxiliar os estudantes na jornada acadêmica”, explica Martza Fonseca, coordenadora do Nappa.
Dentre as competências no núcleo estão a oferta de acessibilidade para estudantes com qualquer tipo de deficiência; orientação pedagógica; acolhimento emocional e organizacional aos estudantes de fora, que precisam se adaptar à cidade, a estar longe da família, a organizar a vida financeira etc.; auxílio na adaptação à metodologia ativa de ensino do Unifeso, afinal, muitos alunos vêm do Ensino Médio, com outro padrão de ensino, ou estão há bastante tempo sem estudar, e essa mudança de cenário abrupta, muitas vezes, requer organização para que o estudante consiga ter um bom rendimento.
“A parte da redação também é outro ponto complicado para alguns estudantes, que têm bastante dificuldade com questões discursivas e com a elaboração textual. Falar em público para apresentar trabalhos também é outra dificuldade bem comum”, lembra Martza.
Há as questões de dificuldade de aprendizagem que chegam ao Nappa através de diagnóstico, como déficit de atenção, hiperatividade, dislexia, disortografia e outras dificuldades efetivas que, na maioria dos casos, já vêm desde a infância. “E não podemos nos esquecer das questões emocionais. Após a pandemia houve um foco maior na saúde mental, então conseguimos auxiliar em situações de ansiedade, depressão, fobias, síndrome do pânico, suporte para luto e perda, problemas de relacionamento, interação e questões familiares”, diz Martza.
Ela conta que foi disponibilizado ao estudante um acesso ao Nappa pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), através do qual é possível contatar o setor. Desta forma, o aluno não precisa ir ao campus Sede ou ao campus Quinta do Paraíso para se comunicar com o núcleo. Os atendimentos funcionam através de agendamentos.
“Estamos fazendo um novo caminho de comunicação com os estudantes e com os professores, promovendo reuniões com os coordenadores de curso, e de período, e a nossa meta, até o fim do ano, é conseguir conscientizar os professores, pois são eles que estão no dia a dia com o estudante e podem fazer os devidos encaminhamentos ao Nappa. O nosso trabalho é dar auxílio a todas as necessidades educacionais. Queremos promover melhores desempenhos aos nossos estudantes e uma melhor capacidade de aprendizagem”, sintetiza Martza.
Por Juliana Lila
