Na última segunda-feira, 8 de setembro, o curso de Terapia Ocupacional do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso) realizou uma oficina para os alunos da graduação sobre a produção de órteses. O evento contou com participação da professora e terapeuta ocupacional Dra. Maria da Conceição Soares.
Realizado no campus Quinta do Paraíso, no auditório do prédio Alice Pereira Nunes, o encontro teve parceria com a empresa Efectiv Medical SP, especializada em fornecer materiais termoplásticos e acessórios para a confecção de órteses para reabilitação física.
Com alunos da primeira e da segunda turmas da graduação, o evento desenvolveu a área das órteses em material termomoldável, através de uma oficina prática com objetivo de desenvolver habilidades técnicas, clínicas e reflexivas, que são importantes para a atuação profissional durante o processo de reabilitação física e funcional.
"O domínio das técnicas de moldagem com esses materiais é fundamental para a prática em TO, pois permite a personalização e adaptação dos dispositivos às necessidades de cada paciente", disse a professora e coordenadora do curso, Danielle Aprígio.
A palestra
A convidada para a palestra foi a professora Maria da Conceição Soares, que além de lecionar no Unifeso também exerce a profissão no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (INTO).
Especializada na área da terapia ocupacional que trabalha com deformidades congênitas de membros superiores, logo no começo da palestra, ela chamou à frente o paciente Cristian Lima, de 11 anos, que acompanha desde os 7 meses de vida.
Portador da Síndrome de Beals, doença rara que causa contraturas pelo corpo, Cristian foi submetido ainda criança ao uso de órteses para ajudar a recuperar essas habilidades com sucesso.
"Uma das coisas mais importantes para nossa profissão é conseguir dar autonomia ao paciente. Há 11 anos eu tive a oportunidade de modular uma órtese que atendesse à necessidade do Cristian ainda como uma criança bem pequena. Hoje, nós temos a tecnologia e a capacidade para criarmos órteses melhores e para crianças ainda menores", comentou ela durante a palestra.
Por: Raphael Branco