16/06/2025 10:38:00
O Teatro Feso receberá no dia 26 de junho, um encontro inédito: o 1º Colóquio de Mediação de Conflitos Culturais em Teresópolis. O evento marcará o lançamento oficial da Academia da Cultura Popular, uma iniciativa do Coletivo AMARte em parceria com a instituição.
O evento acontecerá a partir das 18h, no Teatro Feso, e terá como objetivo promover o diálogo sobre os conflitos culturais no espaço público, nas tradições religiosas e também nas políticas públicas de cultura; a partir de uma perspectiva territorial e colaborativa. A programação contará com especialistas, pesquisadores, representantes de coletivos culturais e gestores de cultura.
O 1º Colóquio de Mediação de Conflitos Culturais em Teresópolis foi idealizado em parceria com o Programa Nacional de Comitês de Cultura (PNCC) do Ministério da Cultura (MinC).
PALESTRAS
Entre os convidados estão nomes como o sociólogo e cientista político, Dr. Helvio Peclat, que abordará o espaço público como lugar de disputa e criação cultural à luz do pensamento de Hannah Arendt; a Dra. Lilian Duarte Costa, com uma reflexão sobre as tensões entre agentes de cultura religiosa; e a Dra. Camilla Moreira, que discute a mediação em políticas públicas e a inclusão de todos os elos da cadeia cultural.
Haverá ainda uma apresentação sobre os desafios e caminhos para a mediação cultura na Região Serrana, realizada pela jornalista Janice Caetano, membro do Instituto Caminho da Roça e também integrante do PNCC.
Mediado pelo jornalista representante do Escritório do MinC no Rio de Janeiro, Eduardo Nascimento, o evento terá apresentações da cultura popular de Teresópolis, como o Coral 50+ da Pro Arte, dentre outras atrações.
Desenvolvimento cultural
A Academia da Cultura Popular será um polo permanente do desenvolvimento cultural, a partir do investimento na formação, criação e articulação das manifestações populares brasileiras, como o carnaval, samba de roda, forró e folclore.
Com estrutura para oficinas, gravações, ensaios e exposições, o espaço busca profissionalizar e gerar renda para mestres, blocos, artistas e coletivos locais, através de uma gestão colaborativa entre a Pro Arte o o Coletivo AMArte.
Por: Raphael Branco