No dia 1º de julho, o céu do campus Quinta do Paraíso ficou diferente. Foi quando aconteceu a III Competição de foguetes de garrafa PET, envolvendo os cursos de Ciência da Computação e Engenharia Civil.

A competição é um projeto de extensão da disciplina de Introdução à Física, que visa o lançamento de um foguete caseiro, feito a partir de garrafas PET, cujo objetivo principal é desenvolver um tipo de propulsão de três formas diferentes: da pressão interna acumulada no foguete com uma bomba de ar; da pressão interna gerada a partir da reação de neutralização do ácido acético e do hidrogênio carbonato de sódio; e da energia potencial elástica gerada por uma mola de aço (atuador pneumático). Destes três casos, as equipes escolheram um modelo e tiveram de justificar o descarte dos anteriores.

“Esta edição é a que teve mais competidores inscritos, com cerca de 20 lançamentos. Trata-se de uma atividade lúdica e experimental, que visa abordar os conceitos vistos em sala de aula, como as Leis de Newton e conceitos de velocidade, de energia”, explicou o professor Rosembergue Brasileiro da Rocha Freire Junior.

Após a confecção das bases e dos foguetes, as equipes estavam concentradas para que tudo desse certo no momento da disputa. “Estávamos muito animados com essa competição, ainda mais quando o professor Rosembergue falou que havia um recorde, queríamos batê-lo. Não imaginávamos que o nosso foguete iria tão alto. No primeiro lançamento ele atingiu 163 metros; no segundo ele sumiu na mata do campus! Estipularam que ele atingiu 189 metros, mas provavelmente foi ainda mais alto. O sentimento de bater o recorde é muito bom, querendo ou não é uma competição!”, disse Natan Oliveira, estudante do 3º período de Ciência da Computação e membro da equipe campeã do curso.

Para Luiz Carlos Sousa, também participante da equipe vencedora de Engenharia Civil, passar na disciplina foi a grande vitória. “Estou feliz, deu tudo certo, passei em Física! Acredito que teríamos batido outro recorde se o foguete não tivesse sumido”, destacou.

O foguete da equipe vencedora do curso de Engenharia Civil atingiu 122 metros de altura. “Foi uma experiência bacana, cada um da equipe ajudou um pouco. A montagem do foguete e a aerodinâmica deram um pouco mais de trabalho. Fizemos muitos testes, falhamos algumas vezes, mas foi uma experiência bacana”, contou Gabriel Daflon, estudante do 2º período de Engenharia Civil.

Por Juliana Lila